A marca que permanece em tempos de Inteligência Artificial

A
Inteligência Artificial já está em nossas rotinas — seja escrevendo textos,
criando imagens ou auxiliando decisões. Mas, diante de tantas inovações, surge
uma questão inevitável: o que continua sendo exclusivamente humano?
Essa
reflexão ganhou força na trajetória de Jackeline Camillo, profissional de
Recursos Humanos que recentemente viveu sua primeira experiência como
cerimonialista. Com acesso a ferramentas tecnológicas que ajudavam a organizar
cada detalhe — do tempo de palco ao protocolo — ela descobriu, no instante em
que subiu ao palco, que nada substitui a conexão humana.
“Foi no silêncio, na pausa e no sorriso
trocado com alguém da plateia que percebi: não é a execução perfeita que marca,
mas a sensação que despertamos nos outros. É isso que transforma um evento em
memória e um discurso em legado”, relata Jackeline.
O
episódio tornou-se um exemplo vivo do que especialistas já destacam: a IA pode
organizar agendas, prever tendências e sugerir roteiros, mas só o humano é
capaz de dar significado, gerar confiança e criar vínculos reais.
No
contexto corporativo, Jackeline ressalta que essa consciência é ainda mais
urgente:
É
a escuta atenta que transforma uma reunião em espaço de confiança;
É
o cuidado nos detalhes que torna um evento inesquecível;
É
a coragem de uma liderança que inspira equipes a irem além.
“O futuro será, sim, tecnológico. Mas o
diferencial será humano”, afirma.
Ao
propor a reflexão sobre “qual marca estamos deixando hoje”, Jackeline conecta
sua experiência à discussão global sobre o papel da tecnologia no trabalho e na
vida em sociedade: os algoritmos evoluem, mas a humanidade é insubstituível.
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Carlos Rodrigues.
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